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A terra e a mudança

O semiárido, clima típico de 13% do território brasileiro, tem sido um espaço de disputa há mais de um século. Intrinsecamente ligado às secas na sua região, o semiárido foi conceituado principalmente a partir das chamadas "Obras contra as Secas" pelo Estado Brasileiro, fazendo com que a partir do momento que assim nomearam uma política também nomearam um modo de lidar com esse espaço, criando-se todo um aparato para transformá-lo. Através de projetos, construções e discursos sobre essa região foi formada e transformada uma cultural visual do semiárido, constantemente questionando as suas naturezas e suas culturas, fazendo com que adquirisse diversos nomes como "polígono das secas", "sertão" ou até mesmo a sua clausura discursiva maior: Nordeste. Tensionando a ideia de que o semiárido é um espaço que não seria possível habitá-lo como ele foi concebido “naturalmente” Leonel Olimpio esboça minimamente - através de uma investigação de imagens, projetos, mapas e textos disponíveis em bibliotecas e acervos públicos - uma história desse projeto concreto-imaginário e pergunta pelo processo material e imaterial dos desdobramentos da modernização e da colonização no semiárido no Brasil.

A terra e a mudança

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